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“De repente, os homens atravessaram o tempo por túneis, pirâmides, caravanas, mares e espelhos. E trouxeram histórias nas linhas das mãos. De todas as partes, veio sempre alguém com uma história na boca, saindo pelos olhos, derramando-se pelo corpo, inventando cenários: um acampamento, uma varanda, um átrio de igreja, uma aldeia, uma vila, uma taba, uma casa de avó, uma sala de aula. De pequenos núcleos familiares ou populacionais às salas de bibliotecas e teatros, o contador de histórias manteve-se na ordem do dia. Alguns o quiseram esquecido, outros acreditavam na força solidária de quem junta pessoas para encantar pela palavra. Mais do que agregar, o contador de histórias tornou-se obrigatório na promoção da leitura e no resgate do lúcido e da fantasia!”.

 

SISTO, C. (2005). Textos e pretextos sobre a arte de contar histórias. Curitiba: Editora Positivo

 

Duração:

11 e 25 de Março (Sábados) 

Das 10h às 17h (com 1h de pausa para almoço)

(12 horas de formação)

 

Faixa Etária:

16 aos 99 anos

Local:

Sociedade Musical Odivelense

Rua Maria Gomes da Silva Santos 7

Odivelas (metro)

 

Valores:

95€ (Inscrição, Seguro Acidentes Pessoais e IVA incluídos)

Inscrições:

- Enviar e-mail para geral@trutaemeia.com com:

  • Nome, Idade e Número de Telemóvel;

  • Nome e contacto de Enc. Educação (no caso de menores de idade);

  • Objetivos que pretende alcançar/Expectativas em relação a este workshop.

(Após confirmação da existência de vaga por e-mail deverá garantir a mesma com o envio de comprovativo de pagamento)

Professora convidada

Maria João Miguel

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Sabe mais sobre a nossa formadora AQUI

Aos 12 anos decidi ser atriz, numa altura em que ainda se escrevia “actriz”. Aos 14 optei por ter Expressão Dramática na escola Secundária e aos 17 entrei para o Conservatório de Teatro (Escola Superior de Teatro e Cinema). A experiência que tive em Expressão Dramática fez-me compreender que o que me apaixonava pelo teatro era a forma como este nos transformava e nos fazia descobrir “coisas” em nós. Durante o Conservatório, comecei a trabalhar profissionalmente. Apercebi-me então que não queria fazer apenas teatro e que tinha de dar aulas. Tinha necessidade de estar em contacto com outras realidades para poder criar. Aos 20 comecei a dar aulas no curso profissional de Animador Sociocultural da Escola Profissional Almirante Domingos Tasso Figueiredo, onde permaneci dois anos letivos. Em 2003 comecei um longo trabalho de 10 anos com o Agrupamento de Escolas de Vialonga onde estive envolvida em vários projetos, trabalhei com jovens dos currículos regular, alternativo e funcional. Alguns deles, eram jovens especiais, tanto ao nível social como económico, uns com problemas de inserção social, outros com necessidades especiais e estive também envolvida em projetos com grupos constituídos apenas por jovens de etnia cigana. Em todos estes grupos, que à partida são encarados como difíceis, o teatro trouxe-lhes uma nova forma de se verem e de verem os outros. Disso eu tenho a certeza. Nos últimos 25 anos tenho investido não só no meu trabalho de encenadora, mas sobretudo, e cada vez mais, na formação. Enquanto formadora, eu posso “tocar” nas pessoas diretamente, posso utilizar as ferramentas do teatro para fazer com que os formandos se escutem e escutem os outros. Posso fazer com que se experimentem, que explorem a sua criatividade, descubram o seu corpo e a sua voz e, em conjunto, construam espetáculos. Tenho como principal objetivo fazer com que as pessoas se sintam coautoras do trabalho realizado, que se sintam envolvidas e responsáveis pelo que fizeram. Por isso, é com regularidade que coloco os grupos de trabalho a escreverem os textos e a fazerem investigação, ou seja, a cuidarem do espectáculo. Tenho dado formação a crianças, a jovens, a adultos, a apaixonados pelo teatro, a profissionais e a estudantes de teatro. Alguns dos meus alunos já são meus colegas. Alguns deles já os enceno profissionalmente. Lido com todos eles da mesma forma e com a mesma exigência.

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